segunda-feira, 11 de junho de 2012

Masturbação em excesso faz mal?

MASTURBAÇÃO, POR incrível que pareça, em pleno século 21, ainda é um tema tabu para muitas pessoas e também para algumas religiões. Da mesma forma que sua Igreja não permite sexo antes do casamento, algumas outras religiões também proíbem a masturbação (chamada de "vício solitário"). Sua prática é considerada, por muitas delas, um pecado. Assim como uso de CAMISINHA, homossexualidade, entre tantas questões da esfera da afetividade e da sexualidade.





Não cabe aqui discutir dogmas e questionar preceitos de uma ou de outra religião. As religiões existem, e cabe a cada indivíduo decidir qual posição vai assumir diante da sua. Da mesma forma, não cabem aqui respostas de valor moral em relação à masturbação. Toda vez que trazemos esse tema, chovem e-mails protestando contra uma suposta "autorização" à prática da masturbação. Ora, aqui ninguém autoriza nem desautoriza nada! O trabalho é justamente constatar fatos e fornecer informações no campo da saúde e do comportamento, que ajudem as pessoas a tomarem suas próprias decisões.




Feitas essas ressalvas iniciais, vamos às respostas. Masturbação não faz mal! Ela não provoca problemas sexuais no futuro, não causa ejaculação precoce nem falha de ereção e tampouco produz espinhas, aumento de pêlos no corpo, crescimentos de caroços nos peitos, loucura, nada disso! Essas idéias decorrem de mitos e tabus, trazidos de décadas, até de séculos atrás, quando o conhecimento científico enfrentava barreiras ainda mais fortes dos preceitos morais ou religiosos.



E qual é o limite da normalidade? O que seria um excesso de masturbação? Uma vez por dia? Três vezes por dia? Essa é uma resposta difícil de precisar e que ainda pode variar de pessoa para pessoa. Existe, talvez, um limite físico (o excesso que provoca dor ou desconforto, por exemplo) e também um limite comportamental. A partir do momento em que a pessoa deixa de fazer outras atividades (estudar, passear, jogar bola, namorar) porque não consegue parar de se masturbar, temos um problema, talvez uma espécie de compulsão.

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Essas situações são bastante incomuns e, em geral, o que se vê é que a maioria das pessoas utiliza a masturbação como forma de descobrir e de explorar o prazer do corpo. E, em geral, ela ocupa um espaço bem limitado na vida das pessoas, que não atrapalha as interações sociais, afetivas ou a vida prática. É isso!





Fonte: Folha de São Paulo

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